terça-feira, 17 de abril de 2012

Um bom amigo de infância I

Já éramos amigos há muitos anos. Quando chegámos à adolescência surgiu uma forte atração entre nós. Ele sabia como eu era, o quanto adorava sexo. E eu sabia que sempre que falávamos nisso ele ficava em pulgas. Os olhos brilhavam, o sorriso era constante e picava-me o tempo todo, querendo prolongar a conversa. Nas noites em que saíamos juntos, agarrávamo-nos na brincadeira, ele apalpava-me, eu mordia-o, mas sempre ficámos por aí. Picávamo-nos o tempo todo, mandávamos bocas um ao outro, mas não passava disso. Aliás, nessa altura, ainda éramos os dois virgens.
Um dia fomos até ao shopping juntos. Passámos a tarde nas compras e lembro-me de lancharmos gelados e de ele estar o tempo todo a meter-se comigo por causa da maneira como o lambia e chupava. A certa altura até comecei a fazê-lo de forma escandalosamente sexual só para o deixar desconfortável. Ele só mordia os lábios e abanava a cabeça. Rimo-nos bastante. Saímos do shopping de autocarro para irmos até casa dele, porque tinham ficado de me ir lá buscar. Era final da tarde e o autocarro vinha cheio, então tivemos de ficar quase colados um ao outro. A tensão sexual entre nós era enorme. Quando me apanhava distraída, apalpava-me o cu e ria-se. Eu dizia logo "Estás maluco? Está quieto!" - "Não tenho culpa, tu é que te viras toda para mim...!" Ríamo-nos. "Sou assim tão irresistível, é?" - "Hmm...às vezes, às vezes..." Foi o caminho todo assim.
Chegámos a casa dele e pusemo-nos no sofá a ver tv. A conversa não demorou muito a descambar. Falávamos sobre sexo, sobre quantas vezes nos masturbávamos. E ele perguntava se eu tinha algum dildo ou se era ao natural. Riamo-nos para quebrar a tensão da conversa, mas estávamos os dois bastante entretidos e eu via os olhos dele a brilhar, via-o em êxtase. Já não me lembro porquê, ele começou a fazer-me cócegas. Eu contorcia-me toda e só lhe dizia para estar quieto. Como é óbvio, as mãos dele começaram a "fugir" para outras partes. Começou a apalpar-me e a puxar-me para ele. Ríamo-nos e a certa altura ficámos mesmo cara a cara. Com um beijo, explodimos.
As mãos dele começaram a agarrar-me com mais certeza. Eu sentei-me ao colo dele e agarrei-me ao pescoço dele. Beijávamo-nos completamente envolvidos pelo desejo. Passei-lhe as mãos pelas costas, pelo peito, pelos braços...senti-o quase homem. Ele agarrava-me no cu e passado um pouco começou a apalpar-me as mamas. Naquela altura mal eu sabia o que era isso, e com a vontade toda que tinha acumulada de estar com ele, sentia-me a ficar quente, a ficar molhadinha. Beijávamo-nos impetuosamente, as nossas respirações estavam ofegantes enquanto tentávamos compensar ao máximo todos aqueles momentos em que desejávamos ter explodido daquela maneira. Passei as mãos pelo pescoço dele e vi-o a arrepiar-se. Então beijei-lhe o pescoço, mordisquei-lhe a orelha...vi-o a reagir a cada toque meu. Mordeu os lábios. Deitou-me e deitou-se ao lado. Puxou a minha perna para cima dele e meteu a mão por baixo da minha t-shirt, desapertando o sutiã. Apalpou as minhas mamas com prazer. Apertou-me um mamilo e eu soltei um leve gemido. Puxei-o para mim com a minha perna e senti-o duro. Não resisti a roçar-me nele, tinha de o sentir. Agarrávamo-nos, beijávamo-nos loucamente, era puro fogo. Ele descobria o meu corpo e parecia querer-me cada vez mais. Eu sentia-o e desejava-o de uma forma totalmente nova.
De tão agitados que estávamos, rolámos para o chão. Não parámos. Ele puxou a minha t-shirt para cima e chupou-me as mamas. Foi a primeira vez que mo fizeram. Contorci-me, fiquei sem fôlego, soltei pequenos gemidos de prazer. Ele mordeu-me. Eu agarrei-o. Voltou a beijar-me. Encostou-se a mim e fez a pila tesa dele roçar em mim. Eu sentia-me molhadinha, estimulada, estava louca de tesão. Nunca me tinham deixado assim...
Beijava-o, agarrava-o, sentia-o. Mordiscava-lhe o pescoço fazendo-o arrepiar-se. Via-o a olhar para mim como nunca o tinha visto...já não era aquela excitação das conversas, era o prazer da concretização.
Com a mão, percorreu o meu peito, a minha barriga e foi até ao botão das minhas calças. Olhou para mim. Eu só consegui sorrir, nervosa. Sorriu de volta. E desapertou o botão. Eu estava com o coração aceleradíssimo, mas não queria parar, não podia parar de sentir tudo aquilo...Beijou-me e ao mesmo tempo desceu a mão por dentro das minhas calças. Mal senti os dedos dele em mim, mesmo por cima das cuequinhas, um calor intenso percorreu todo o meu corpo, senti-me a palpitar. Certamente já estava toda molhadinha. Ele mexeu um pouco os dedos e o meu corpo não resistiu. Contorci-me, libertei-me, gemi. Era o primeiro orgasmo oferecido por outra pessoa...inesquecível. Ele olhou para mim e sorriu, orgulhoso pelo que tinha acabado de provocar. Eu mordi os lábios e sorri de volta. Com a mão, fui procurar a pila dele, que já tinha sentido tesa. Quando comecei a apalpá-la ainda por cima das calças, contraiu-se, ficou sem fôlego, surpreendido. Deu-me um beijo profundo enquanto eu o sentia e não tirou as mãos de mim. Eu estava ansiosa por poder retribuir o orgasmo que me tinha dado. Comecei a abrir o botão...mas...
O meu telemóvel tocou. Já estavam à porta para me ir buscar, tinha de sair. Os nossos olhares diziam tudo: porquê agora? Descontentes, lá nos tivemos de despedir. Tive de me recompor à pressa, tentando disfarçar o êxtase em que me encontrava. Prometemos manter segredo e assim o fizemos.
Nessa noite, na cama, revivi aquela tarde e fui mais além. Senti-o em mim. No dia seguinte contei-lhe e ele confessou ter feito o mesmo. Continuámos com as nossas brincadeiras do costume, mas tão cedo não voltámos a estar juntos...e assim se passaram alguns anos.

(...)