quinta-feira, 21 de junho de 2012

O do corpo irresistível I

Conheci-o nessa noite. Era amigo de uma amiga minha e conseguiu prender o meu olhar desde o primeiro momento. Talvez fosse por causa do olhar dele, ou então daquele corpo largo, musculado, irresistível...talvez das duas coisas. Ao início trocámos olhares, cada um no seu canto. Admirava-o e só de pensar em tê-lo ficava sem fôlego. Também ele me admirava. Quando reparava, sentia um calafrio. Queria-o.
Numa altura da noite fizemos um brinde todos juntos e no meio da confusão lá acabei por ficar perto dele. -Olá! -Olá... Por um momento ficámos calados, só a sorrir um para o outro. Faltavam as palavras. Ele lá desbloqueou e falámos. Ficámos a falar a noite toda. Eu não conseguia tirar os olhos daquele corpo que chamava por mim. Sempre que surgia a oportunidade, tocava-lhe. Passava a mão por aqueles peitorais e aqueles braços irresistíveis...e ficava sem fôlego, sentindo um desejo cada vez mais forte. A química sentia-se e a conversa foi inevitavelmente dar ao sexo. Falei-lhe da minha grande necessidade e ele no meio da conversa confessou que mal me viu pensou logo em sexo. A conversa ficou sugestiva, os sorrisos maliciosos, os olhares prometedores.
A certa altura ficámos calados a olhar um para o outro. Do nada, disse -Vai lá dizer às tuas amigas que vens embora comigo. Ri-me. Afastei-me, olhei-o, admirando-o, e mordi os lábios. -Vou embora contigo para onde? -Para já, para o meu carro. Depois, logo se vê... Abanei a cabeça e sorri. Ele agarrou-me pela cintura -Vai lá... Pousei as mãos nos ombros dele. Sorriu. -Não me toques...temos mesmo de sair daqui. O desejo era enlouquecedor.
Despedi-me das minhas amigas, ainda aproveitei para ir até ao wc ver se estava tudo em ordem e voltei para junto dele. -Vamos? -Vamos!
Ainda só tínhamos andado uns metros quando me puxou para ele e me beijou. Agarrava-me com força, com segurança. Um calor preenchia o meu corpo, o desejo queria ser saciado...eu queria-o...tanto! Encaminhou-me para a entrada de um prédio, uma reentrância. Continuámos a beijar-nos. Os beijos eram viciantes e a sensação das mãos dele no meu corpo e do corpo dele nas minhas mãos era arrebatadora. Ele passava as mãos pelo meu corpo, apertava-me as mamas, apalpava-me o cu, puxava-me para ele subindo as mãos pelas minhas costas e agarrava-me no pescoço, beijava-o, fazia-me estremecer, perder as forças...Comandava. E eu sentia aquelas mãos fortes em mim, o corpo musculado dele a tocar em mim e com as minhas mãos procurava sentir cada parte daquele tronco forte, daquelas costas largas, daqueles braços perfeitos, daqueles peitorais duros...O corpo dele deixava-me doida.
Numa das vezes que me beijou o pescoço, desceu. Estava a apalpar-me as mamas e desceu o meu pescoço e o meu peito com beijos até chegar a elas. Puxou o decote do top para baixo, o sutiã para o lado e com as minhas mamas soltas, chupou-as. Apertava-as com as mãos enquanto lambia e chupava as minhas mamas, encostando os dentes de vez em quando. Fazia-me ficar toda arrepiada e soltar um gemido ou outro, tentado controlar-me. Com uma mão percorria as costas dele, com a outra segurava-lhe na cabeça. Estava a sentir-me a perder o controlo. Com as duas mãos, puxei a cabeça dele para cima e beijei-o impetuosamente. Ele foi direto ao meu cu, apalpando-o enquanto me puxava para ele. Eu senti o peito dele encostado a mim e mais, senti a pila dele. Roçou-se em mim. Senti-a dura e ainda fiquei mais acelerada...queria vê-la, queria senti-la nas minhas mãos, queria senti-la na minha boca, queria senti-la em mim. Quanto eu desejava aquele homem...!
Desci a mão pelo corpo dele e apalpei-a. Estava mesmo dura. Parecia grossa e era comprida. A cabeça estava na zona do bolso e, encontrando-a sob esse tecido mais fino, massajei-a ligeiramente. Ele estava com uma mão a apalpar-me o cu e com a outra segurou o meu pescoço e beijou-o, mordiscou-o, lambeu-o, enquanto desceu a mão para a minha mama e a apalpou. Eu estremecia, agarrava o ombro dele e continuava a sentir a pila dele o melhor que conseguia. Também ele pôs o braço entre nós para chegar a mim. Encostou a mão ao gancho das calças e começou a mexê-la, a procurar tocar-me. Sentia-me sem ar, louca de desejo...
Os beijos estavam viciantes, incansáveis, envolventes, intensos. Não queria parar e ao mesmo tempo queria tanto mais. Pus as mãos no peito dele e afastei-o. -Então não íamos para o teu carro? -Sim, já vamos. De repente comecei a sentir os peitorais dele, os olhos fugiram para lá e tive de respirar fundo. Riu-se. -Estás bem? -Estou...cheia de vontade... -Vontade...? -Sim, vontade de ter tudo isto, de te ter. -Hmm...queres tudo? -Quero...quero-te. Sorriu. Deu-me um beijo de tirar a respiração enquanto me segurava contra ele. Deixei-me levar naquele beijo, passei as mãos pelas costas dele e puxei-o também para mim. Parou. Olhou-me nos olhos. -Também eu te quero...toda. Sorri. -Aqui? -Não, vamos para o meu carro.

(...)

12 comentários:

  1. É bom ver que há mais gente com idades próximas às nossas neste mundo. Bem, e que história mais envolvente... Estamos ansiosos para saber o que as (...) escondem. Isto promete... ;)

    Beijos
    Eros&Afrodite

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Se assim é, também penso o mesmo...é raro!
      Promete sim...a continuação está para breve ;)

      Beijo *

      Eliminar
  2. hummm... assim matas[te] do coração :)
    conta tudo de uma vez ;)

    bj doce

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. o mistério tem o seu quê de entusiasmo...;) e assim cada parte tem o seu devido valor!

      Beijo *

      Eliminar
  3. Descobri-te hoje e vou seguir-te...para já anonimamente.
    Gostei do que li...vou esperar pelos próximos.

    X.

    ResponderEliminar
  4. Andas desaparecida, essa continuação não sai?

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Tive de me afastar por uns meses, mas já estou de volta! E com a continuação...

      Eliminar
  5. Já estava na hora da parte II ;)

    BeiJo

    ResponderEliminar