quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Uma tarde no parque I

Naquele dia sentia-me particularmente sexy. Não resistia àquele andar seguro, aos movimentos sensuais e ao sorriso malicioso estampado na cara. Tinha perdido o meu tempo a tocar-me no banho, a espalhar creme enquanto massajava e sentia o meu corpo todo, e até fiz questão de vestir uma lingerie especial só por mim.
Saí para ir lanchar a um café perto do parque. Na minha cabeça só passavam cenas eróticas, qualquer visão mais agradável era razão para o desenvolvimento de toda uma história na minha cabeça. Estava num daqueles dias em que tudo em mim grita SEXO. Sentei-me na esplanada e automaticamente olhei à volta. Não estava muita gente, mas havia um grupo de universitários a "estudar" que serviam perfeitamente para agradar à visão e despertar a minha imaginação insaciável. De repente apareceu um homem à minha frente e fez-me uma pergunta. Eu estava tão envolvida nos meus sonhos que nem reparei nele à primeira e tive de lhe pedir que repetisse. "Arranjas-me um isqueiro?" - "Não, não tenho..." - "Ah, obrigada na mesma.". Sorriu e foi-se sentar na mesa à frente da minha. Segui-o com o olhar, aquele homem deixaria-me saciada de certeza. Será que já estava ali antes? Era alto, moreno, tinha os ombros largos e notava-se a boa forma física por cima da camisa. Quando o vi com atenção até tremi por dentro. Aquilo sim era um homem! E era mesmo disso que eu estava a precisar... Reparei que ele volta e meia olhava para mim, então quando apanhei o olhar dele sorri com o canto da boca, tentando enviar algum sinal. Ele sorriu de volta. Enquanto fui lanchando mantive a minha pose, os movimentos suaves, e fui olhando e mantendo o sorrisinho na cara. Ele estava a tomar um café e dava para ver que raramente tirava os olhos de mim. Se eu já estava excitadíssima antes, aquele jogo de olhares e movimentos deixou-me no ponto. Quando acabou o cigarro que estava a acompanhar o café, levantou-se. Eu só pensei "Por favor não vás embora já...", enquanto sentia um sufoco, mas disfarçava sorrindo para ele em tom de despedida. Ele veio na minha direção e sentou-se na minha mesa ao meu lado. "Posso?" - "Acho que sim...". O meu coração batia rápido, só pensava em sentir aquelas mãos grandes a tocar-me, aqueles lábios a beijarem-me, aquele corpo encostado ao meu...! Não era a única: no olhar dele era só desejo. Apresentámo-nos, falámos o mínimo imprescindível e ele atacou. "Estava a pensar dar uma volta pelo parque, queres acompanhar-me?" - "Está bem, pode ser.". Trocámos sorrisos comprometedores e olhares malandros. Ele pousou a mão na minha perna e perguntou "Vamos?". Senti uma onda de calor pelo corpo todo que me tirou o ar, só consegui sorrir e acenar que sim.
(...)

4 comentários:

  1. qual era o café mesmo?
    ;)



    *gosto de quem não controla a sua libido,,,, vou seguir de perto,,,

    **ser o primeiro seguidor dá direito a prémio? lol

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  2. isso já é segredo...;)

    Segue, segue, ainda há tantas histórias para contar...e a libido descontrolada pode ser algo fantástico!

    Não sei...em que estavas a pensar? :P

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  3. também gosto de segredos,,,
    ;)


    não tava a pensar em nada de especifico,,,
    podes sugerir,,,
    :P

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